Dedicatória do blog



Dedico esse blog a memória dos inesquecíveis VICENTE ANTUNES DE OLIVEIRA e Dr. MURILO PAULINO BADARÓ, amigos desta e d'outra vida!!! Ambos estão presentes na varanda da minha memória, compondo a história de minha vida, do meu ser e da minha gênese! Suas vidas são lições de que se beneficiariam, se fossem conhecidas, grandes personalidades e excepcionais estadistas. Enriqueceram o mundo com suas biografias e trouxe ao mundo a certeza que fazer o bem é possível, até mesmo na POLÍTICA!


Dedico também a meu trisavô Firmo de Paula Freire (*1848-1931), um dos maiores servidores da república no vale do Jequitinhonha, grande luminar da pedagogia da esperança!

Nossa Legenda

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Nossa Fé e Nosso FUturo

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Crônica

Roteiro sentimental e
Histórico do Rio de Janeiro


Vir ao Rio foi antes de tudo reviver um roteiro sentimental de mim mesmo e de visitar mentalmente a casa dos antepassados, entre eles os Freire de Andrada, os Nogueira Góis, os Pinheiro Torres, os Godinho da Silva e os Ferreira França. O Rio de janeiro é antes de tudo um imenso cartão postal, emoldurado de mar e montanhas, perfumado de brisa e irrigado de um povo generoso e hospitaleiro. Tenho para comigo que a mídia não faz justiça plena para com o Rio. Morro e favela, traficante e bandido, não é tudo no Rio. O povo simpático e hospitaleiro é o seu maior capital, riqueza imensurável.

Vindo para o hotel, passa-se pela bela avenida perimetral, chega-se à presidente Wilson, onde está o Petit Trianon, sede da Academia Brasileira de Letras e o anexo Palácio Austregésilo de Athayde, onde está o grande teatro R. Magalhães Jr. Pouco depois, na Augusto Severo, estão o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o Colégio Brasileiro de Genealogia, dois da preservação histórica e genealógica do Brasil. Seguindo, passa-se pelos arcos da Lapa e atinge-se a rua Riachuelo, onde fica o Hotel onde estou hospedado. Os arcos da Lapa, construção da primeira metade do século XVIII, segundo informações que recolho de Vieira Fazenda, o inexcedível historiador do Rio de Janeiro (Antiqualhas do Rio de Janeiro, sep. da rev. do IHGB), foram construídos pelo Capitão-General Gomes Freire de Andrada (*1685
─Ť1763), 1° Conde da Bobadella (dec. 1735), quando governou a capitania do Rio de Janeiro, sendo que depois acumulou os governos de Minas e Rio Grande do Sul. Tenho a subida honra de descender de seu irmão, o General Mestre de Campo José Antônio Freire de Andrada, segundo Conde da Bobadella, título que herdou de seu falecido solteiro e sem descendência. Como o irmão, governou as Minas Gerais, quando ele se ausentou para as lides da Guerra da Cisplatina, quando a Espanha quis invadir os povos das “Sete Missões” e a sede do governo da “Colônia do Sacramento”...

Revejo mentalmente as fisionomias deles. Homens puros e bravos, construtores das feições nacionais brasileiras. Seu retrato em tamanho natural está no Convento de Santa Tereza.

Al lado do Hotel Rio's Nice, sobe a ladeira do Castro, onde ficava as habitações do Coronel Gentil José de Castro, comendador da Ordem da Rosa e procer monarquista no nascimento da República (morto em 1897). Casado com dona Anna Pinheiro de Quadros, em 1868, em Piedade de Minas Novas, hoje a minha querida Turmalina.

E além o “Chafariz de 1817”, mandado construir pelo Rei em “amor de seus povos”, que ali transitavam rumo à Mata-cavalos. Fico imaginando quantas vezes o nosso tetravô – Cel. Miguel Godinho da Silva – dessedentou seu cavalo ali, quando ia ao encontro de seu irmão Major José Godinho da Silva, ali residente, homem de teres e haveres naquele Rio de Janeiro do século XIX.

Registre-se a casa do General Manuel Luiz Osório... no panteão de nossos mais ilustres heróis nacionais.

Tudo isso nessa rua “Riachuelo”, cuja batalha é uma legenda pra nós brasileiros e para a própria nação.


RJ. 27.10.2013.

O general Gomes Freire de Andrade,
parte da história do Brasil.

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Qual destes homens é o mais ilustre filho de Turmalina?