Dedicatória do blog



Dedico esse blog a memória dos inesquecíveis VICENTE ANTUNES DE OLIVEIRA e Dr. MURILO PAULINO BADARÓ, amigos desta e d'outra vida!!! Ambos estão presentes na varanda da minha memória, compondo a história de minha vida, do meu ser e da minha gênese! Suas vidas são lições de que se beneficiariam, se fossem conhecidas, grandes personalidades e excepcionais estadistas. Enriqueceram o mundo com suas biografias e trouxe ao mundo a certeza que fazer o bem é possível, até mesmo na POLÍTICA!


Dedico também a meu trisavô Firmo de Paula Freire (*1848-1931), um dos maiores servidores da república no vale do Jequitinhonha, grande luminar da pedagogia da esperança!

Nossa Legenda

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Nossa Fé e Nosso FUturo

quarta-feira, 13 de junho de 2012


EPISÓDIOS DA GUERRA DO PARAGUAI (1865-1870) [I]


Valdivino Pereira Ferreira
Pesquisador de história


            Seguindo o raciocínio acerca do conflito Brasil-Paraguai, tratarei hoje do coronel Camilo Cândido de Lélis. Nasceu em Piedade de Minas Novas, a 12 de abril de 1840, sendo seus pais o professor Paulo Cândido de Souza (*1809−†1879) e dona Bemvinda Carolina de Souza Rocha (*1821−†1887). Seus avós paternos foram o capitão Fulgêncio Cândido de Souza (*1785−†1852) e dona Maria Beatriz de Sena (*1778−†1837); avós maternos o tenente João Gomes da Rocha (*1801−†21.07.1879) e dona Benedita Valentina de Souza Rocha (*1807−†1897). Teve as primeiras lições com os pais, ambos professores na paróquia de Nossa Senhora da Piedade de Minas Novas do Fanado, onde o professor Paulo Cândido aposentou-se por lei da Assembléia Provincial de Minas (12 de julho de 1873).
           
            Camilo assentou praça no 1º Batalhão de Minas, em Ouro Preto, em março de 1857, por ato do Dr. Herculano Ferreira Penna, natural de Diamantina e então presidente da Província de Minas Gerais. Desligou da Policia mineira, em 13 de abril de 1867, para seguir para a Guerra do Paraguai.

            Distinguiu-se no conflito, onde lutou com bravura e heroísmo, inclusive salvando a vida do Imperador dom Pedro II. Dom Pedro, visitando as tropas, teve sua barraca invadida por um soldado insatisfeito com o governo imperial, que gastava parte considerável com seu orçamento com as tropas em combate, elevando o déficit público e a divida com o estado bretão em quantias astronômicas, assunto glosado com freqüência pelos jornalistas da corte, dos republicanos baianos, mineiros e paulistas. O soldado insatisfeito entrara com uma adaga na barraca de repouso do imperante, sendo dominado incontinente pelo alferes Camilo Candido de Lélis e seu primo José Leonardo da Rocha Pompéu. Foram imediatamente promovidos a capitães pelo próprio imperador, após ciência ao Conde d’Eu, Gaston Luiz Filipe, seu genro e comandante das forças aliadas (Brasil, Argentina e Uruguai).

            Após o conflito, ele foi nomeado delegado de polícia em 1873 para o distrito de Itabira; seguindo depois para a vila Januária (1877-1882). Ainda policiou a cidade de Montes Claros (1883-1885), os distritos de Juramento e Sagrado Coração de Jesus (1887-1890). Em 1889 foi eleito vereador em Coração de Jesus e em 1897 foi eleito vereador à Câmara Municipal de Montes Claros.

            Faleceu em 1918, em Montes Claros, e está incluído nas “Efemérides montesclarenses”, de Nelson Vianna.

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